No dia 29 de abril de 2016, uma tragédia aérea chocou a pequena ilha de Turøy, na região de Hordaland, na Noruega. Um helicóptero Airbus EC225LP, operado pela empresa norueguesa CHC Helikopter Service, caiu no mar durante uma viagem de transporte de trabalhadores de uma plataforma petrolífera nas proximidades.

O acidente resultou na morte de 13 pessoas, todas elas ocupantes do helicóptero. Apenas dois sobreviventes foram resgatados e levados para hospitais da região.

As vítimas do acidente foram identificadas como: Iain Stuart, Ole Magnar Kvamme, Kjetil Wathne, Bjarte Myrhol, Odd Geir Turøy, Eirik Wahle, Nils Olav Søvik, Arild Fossedal, Leif Terje Nesheim, Robert A. Helgesen, Pal Jakobsen, Rasmus Løland e Roy Erling Furre.

As causas do acidente ainda não foram completamente esclarecidas, mas algumas informações foram divulgadas ao longo dos anos de investigação.

De acordo com a Agência Norueguesa de Investigação de Acidentes Aéreos (AIBN), a falha em um dos componentes da caixa de engrenagens principal do helicóptero foi a causa do acidente. Esse componente, conhecido como planetário, falhou e causou a quebra do rotor principal, levando ao acidente.

A investigação também identificou deficiências no projeto do helicóptero, especialmente em relação ao sistema de lubrificação, que foi apontado como um fator que contribuiu para a falha do componente.

A empresa operadora do helicóptero, a CHC Helikopter Service, foi criticada pela forma como gerenciou a manutenção do veículo. A investigação concluiu que a manutenção não havia sido devidamente realizada e que a empresa havia falhado na identificação e correção de problemas no helicóptero.

Em resposta ao acidente, a CHC Helikopter Service revisou seus procedimentos de segurança e manutenção e implementou mudanças em suas operações.

O acidente de helicóptero em Turøy trouxe tristeza e comoção para a Noruega e para o setor petrolífero global. Ainda hoje, anos após a tragédia, a investigação continua a tentar desvendar todas as causas do acidente e a prevenir futuras ocorrências.

Em memória das vítimas desse trágico acidente, é necessário que as lições aprendidas sejam implementadas em todo o setor de aviação e que a segurança continue a ser uma prioridade máxima.